Gravel, um caminho sem volta!

Veja o relato do nosso embaixador Lucas Benjamin e sua experiência com essa modalidade que não para de crescer.

O cenário “Gravel” no Brasil está longe de se comparar a Europa e a outros tipos de bicicleta como as MTB e Road, porém vem cada vez mais conquistando adeptos por sua versatilidade e novas possibilidades.

A modalidade Gravel veio do Ciclocross já bem mais difundido na Europa, com diversos campeonatos regionais e até mesmo mundiais pela UCI. O ciclocross teve seu primeiro campeonato na França em 1902, posteriormente se expandindo para o resto da Europa e USA.

Hoje no Brasil já temos algumas provas para as bikes com guidão “Drop”…Mas é importante ressaltar que as bikes Gravel vão muito além de competições.

Essas bikes podem atender os mais diversos perfis de ciclistas! Desde o ciclista que tem a bike como meio de locomoção e laser, aventureiros em busca de longas viagens com suas “bags”, enfrentando os mais diversos pisos e percursos como os atletas que gostam de performar e se colocar a prova!

Bom, tive o privilégio de conhecer a modalidade a bordo de uma Trek Checkpoint SL5 tamanho 56.
A bike de entrada da linha de carbono da Trek! Ela vem equipada com pneus Bontrager GR1 700x40c tubeless, grupo Shimano GRX 11v, coroas 46/30 e cassete 11/34T e freios hidráulicos.

De cara me apaixonei!

Outro ponto alto dessa Gravel é o sistema IsoSpeed que compõe a estrutura do quadro.
Esse sistema torna a pedalada muito mais macia em relação a maioria das bikes do segmento, tornando a bike mais confortável em asfalto acidentado assim como em longos trechos de terra e trilhas.

Após alguns treinos, já notei que essa bike seria minha companheira nos treinos semanais, pois consigo sair pedalando de casa até a região de Paranapiacaba, “quintal de casa” onde faço meus principais treinos técnicos em estradões de terra e trilhas, de casa até entrar na terra rodo 29km. Sem grandes esforços fiz o mesmo percurso que fazia com a MTB, 7 minutos mais rápido! Além de desenvolver mais que a MTB no asfalto, o asfalto ruim do percurso foi “engolido” sem sofrimento! Já fiz de Road também o mesmo percurso, porém nunca mais voltei, pois o percurso castiga demais da bike e do corpo pela rigidez do tipo de bike.

É óbvio que as bikes Gravel nunca irão entregar o que uma MTB entrega em trechos técnicos com pedras, raízes e outros obstáculos, assim como a MTB não irá entregar o que uma Gravel entrega no asfalto e até em subidas de chão batido.

Por isso digo sobre a versatilidade e diversão que a Gravel proporciona!

Seguindo…
Adoro um clima de competição, sendo assim após 4 semanas treinando com minha Trek Checkpoint, resolvi me inscrever no Rocky Mountain Games em Campos do Jordão na categoria Gravel.

Lá fui eu…
Mas esse é assunto para o próximo capítulo! Por hora assista ao vídeo abaixo onde eu explico tudo sobre a Checkpoint SL 5 e minha experiência com ela….

Ficou com vontade de entrar nesse mundo de aventura gravel mas não sabe por onde pedalar? O Lucas deixou aqui uma rota muito maneira pra vocês: clique aqui e veja a rota no Strava.