Estamos de volta comunidade Trek! E desta vez, com GISELE GASPAROTTO, atleta e fundadora da Lulu Five para dar continuidade a nossa série sobre a saúde feminina no ciclismo. Com toda sua experiência, Gisele nos conta como o ciclo menstrual já interferiu e afetou sua performance e como é importante as mulheres conhecerem seu organismo. 

Ainda criança, Gisele era atleta de natação. E sua primeira menstruação aconteceu aos 11 anos de idade. Na época, Gisele já sofria com FLUXO MESNTRUAL e TPM, mas achava que era um problema sem solução. Ela apenas começou a dar importância para isso, quando iniciou no ciclismo, pois sentiu muito mais o impacto que essas mudanças hormonais causavam na sua performance. Foi depois de abandonar uma competição, que ela resolveu investigar o seu caso e foi atrás de uma ginecologista do esporte, que montou junto a ela, uma estratégia para que seu corpo não reagisse tanto a seus hormônios. 

“Eu não tomo hormônios (anticoncepcionais) pois tenho problemas circulatórios, então uso um aplicativo para acompanhar o meu CICLO MENSTRUAL e saber em qual fase do ciclo estou. Então se eu vou pra uma competição e sei que vou estar menstruada, eu tomo um anti inflamatório sublingual para reduzir o fluxo e desinflamar um pouco meu organismo e poder competir melhor. Outra estratégia que decidi este ano, foi implementar o DIU, para ver se todos estes sintomas de TPM diminuem.”

Gisele, que treina um grupo de mulheres enorme em São Paulo, sempre conversa com suas alunas sobre a IMPORTÂMCIA DE SE CONHECEREM e já vê uma grande mudança no comportamento feminino quando este assunto é abordado.

Para a Dra. JULIANA PAOLA, que acompanha essa nossa série sobre a saúde feminina, é de suma importância a atleta mulher montar suas estratégias junto de seu médico ginecologista. 

Autora: Juliana Winterink

Formada em Moda, Fotografia e Comunicação, Ju é apaixonada pela vida outdoor. Mas foi no ciclismo que realmente encontrou tudo o que precisava: liberdade, aventura e superação. Hoje, se considera uma pessoa de sorte por trabalhar vivendo experiências pelo mundo e contando histórias sobre elas, inclusive no ciclismo!