- Competição
- 4 Outubro, 2021
- Trek
Lizzie Deignan faz história: Vitória histórica na primeira edição da Paris-Roubaix Femmes Lizzie Deignan tornou-se a primeira mulher a vencer o Paris-Roubaix no sábado. A corrida masculina é realizada há 125 anos. Por isso, já era tempo de as mulheres terem o seu Paris-Roubaix.
Lizzie ficou sem palavras depois de cruzar a linha de chegada do velódromo com os braços levantados.
“É muito emotivo”, disse. “Mal consigo dizê-lo em palavras, estou só muito orgulhosa. Desculpa, não é a melhor citação, mas estou tão feliz. Não acredito que ganhei.”
A arrojada fuga a solo de Deignan começou no primeiro sector de pavé do dia. Sabendo que atletas fortes como Elisa Longo Borghini, Audrey Cordon-Ragot e Ellen van Dijk estavam atrás dela no grupo deu-lhe a confiança para dar tudo por tudo.
“Esta manhã dissemos: ‘Sabes como é… tudo pode acontecer'”, disse Lizzie. “E pensei comigo mesmo, quando já lá estiver, logo vemos. E quando olhei para trás, não restava ninguém.”
Lizzie tinha uma vantagem máxima de dois minutos e meio, dos quais ainda faltavam mais de um minuto para entrar no velódromo. Foi uma performance dominante de uma atleta forte que ganhou muitas das maiores corridas do ciclismo feminino, desde o Campeonato Mundial até La Course, Liège-Bastogne-Liège até à Volta à Flandres.
No entanto, não acreditava que tivesse a vitória nas mãos, a não ser nos últimos metros.
“Honestamente, não conseguia ouvir nada, sentia as minhas pernas apertadas e sabia que mesmo na última secção podias perder os dois minutos de vantagem que tinha se rebentasse fisicamente ou se tivesse alguma cãibra. Tentei manter um ritmo regular.”
A sua vitória prova mais uma vez que as mulheres pertencem aos maiores palcos do desporto.
“Não tivemos a oportunidade de sonhar durante tanto tempo, esta sempre foi uma corrida masculina. E estou tão orgulhosa por estarmos aqui, que o ciclismo feminino está agora no palco mundial”, disse Lizzie no final. “Estou orgulhosa que a minha filha possa ver o [troféu de pavé].”
O dia foi ainda melhor para a equipa Trek-Segafredo pelo facto de Elisa e Audrey terminarem em terceiro e oitavo. Um forte esforço de equipa.
“Foi um Paris-Roubaix realmente incrível e acho que ninguém merece mais estar no topo deste pódio”, disse Elisa. “[Lizzie] fez história, fizemos história.”
A Trek-Segafredo estava bem preparada para o grande dia. A equipa ensaiou os diversos setores várias vezes com antecedência e determinou o material perfeito para a corrida.
“Fizemos muitos testes este ano, estávamos preparados, mas quando se vai para os paralelepípedos no meio de um pelotão completo, é obviamente muito diferente”, conclui Elisa.
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